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e pregai o evangelho."
                 Marcos 16:15
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Lição da Escola Sabatina
Dívida:uma decisão diária
VERSO PARA MEMORIZAR: “Pagai a todos o que lhes é devido;a quem tributo,tributo;a quem imposto;imposto;a quem respeito,respeito;a quem honra,honra.A ninguém fiqueis devendo coisa alguma,exceto o amor com que vos ameis uns aos outros;pois quem ama o próximo tem cumprido a lei" (Rm 13:7,8).

LEITURAS DA SEMANA: Sl 37:21; Mt 4:3-10; 6:33;Dt 28:12; Pv 13:11; 21:5; 2Co 4:18

Às vezes você pode ter a felicidade de encontrar alguém disposto a lhes emprestar dinheiro.Talvez essa pessoa faça isso com uma motivação pura,ou seja,ela realmente deseja ajudá-lo a sair de um aperto financeiro.Mas,na maioria dos casos,não é a bondade do coração que leva as pessoas a lhe emprestar dinheiro.Elas emprestam dinheiro porque querem ganhar mais dinheiro em troca.
Devemos fazer tudo o que pudermos para evitar contrair dívidas.É claro que,em certas circunstâncias,como comprar uma casa ou um carro,construir uma igreja ou estudar,precisamos pedir dinheiro emprestado.Mas isso deve ser feito com muita sabedoria e prudência,com a intenção de sair da dívida da maneira mais rápida possível.
No entanto,temos que ter cuidado.Gastar um dinheiro que não temos é a porta de entrada do povo de Deus para uma vida em "que a cobiça e o amor às coisas terrestres sejam o traço predominante de seu caráter.Enquanto predominarem esses traços,a salvação e a graça estarão para trás (Ellen White,Primeiros Escritos,p. 267).
Devemos desenvolver nossas habilidades e competências para que permaneçamos disciplinados e façamos tudo o que pudermos para evitar dívidas.Nesta semana,examinaremos o que a Bília declara sobre dívidas.
Sábado à Tarde
Ano Bíblico: Js 9-13
Ano Bíblico: Js 14-17
Domingo
Empréstimos e despesas

Certa vez,Eliseu e alguns profetas estavam cortando madeira à beira do rio Jordão quando o "ferro do machado caiu na água".O jovem profeta responsável pelo machado gritou:"Ah,meu senhor,era emprestado!" (2Rs 6:5,MVI).A expressão "tomar emprestado" significa usar com permissão algo que pertence a outro.A permissão implica riscos e responsabilidades.Dinheiro emprestado não é diferente do machado emprestado na história,com exceção de que ele pode trazer consequências mais graves,se for mal utilizado.
A única razão pela qual tomamos dinheiro emprestado é gastá-lo.O risco finaceiro que assumimos é presumir que seremos capazes de reembolsar a pessoa,e que não haverá surpresas financeiras no futuro.Contudo,o futuro é desconhecido para nós (Ec 8:7);portanto,tomar dinheiro emprestado sempre acareta riscos.

1- O que os seguintes textos têm a dizer sobre dívida?
Sl 37:21
Ec 5:5
Dt 28:44,45

Podemos pegar dinheiro emprestado com a ideia de usá-lo sabiamente,mas a tentação de gastar o que temos,mesmo desse dinheiro emprestado,pode acarretar alguns problemas muito difíceis.Na verdade,desperdiçar dinheiro emprestado significa assumir um estilo de vida que não conseguimos bancar.A tentação de pegar e gastar dinheiro emprestado é a pulsação de uma cultura consumista que influencia ricos e pobres.Quando somos tentados,devemos buscar a provisão de Deus (1Co 10:13),pois o empréstimo pode ser uma maldição (Dt 28:43-45).
Não inicie o mau hábito de pedir dinheiro emprestado.Se você já tomou um empréstimo,devolva da maneira mais rápida possível.Precisamos gastar com sabedoria e ser mestres na administração do dinheiro de Deus,e não escravos do dinheiro do mundo.
No entanto,como já dissemos,existem algumas situações em que precisamos pedir dinheiro emprestado.Mas isso deve ser feito com cautela e com a intenção de pagar tudo do modo mais breve possível.

Quais são os perigos espirituais para uma pessoa "presa" em dívidas?
Ano Bíblico: Js 18-21
Segunda-feira
Mordomia e satisfação instantânea

Esaú era um rústico caçador que seguia seus desejos (Ver Gn 25:34). Quando sentiu o cheiro do ensopado de seu irmão, desejou aquelas lentilhas, embora fosse improvável que ele estivesse morrendo de fome. Governado por seus sentimentos, ele permitiu que a pressão do momento dominasse seu raciocínio, e trocou seu direito de primogenitura por uma satisfação instantânea. Quando quis sua primogenitura de volta, e “embora, com lágrimas” a “tivesse buscado” (Hb 12:17), ele não a recebeu.
Em contraste com isso, temos o exemplo de Jesus. Após um jejum de 40 dias e quase à beira da inanição, Ele foi tentado por Satanás três vezes (Mt 4:3-10). Porém, Cristo percebeu as tentações e, mesmo em Sua condição enfraquecida, não cedeu à satisfação própria. Jesus mostrou que também poderíamos vencer o pecado. Ele não trocou nem perdeu Seu direito de primogenitura e convida todos a ser coerdeiros com Ele (Rm 8:17; Tt 3:7). Podemos manter nosso direito de primogenitura seguindo o exemplo de Jesus quando foi tentado (1Co 10:13).
O melhor que o mundo oferece é o presente, pois ele não pode proporcionar a eternidade. Viver para si mesmo é o oposto de viver para Deus.

2. Quais são os potenciais perigos da satisfação instantânea, mesmo para pessoas fiéis? (2Sm 11:2-4; Gn 3:6; Fp 3:19; 1Jo 2:16; Rm 8:8). Assinale a alternativa correta:
A.(  ) Não há perigos. A satisfação instantânea garante alguma alegria aqui, pois nada nos espera no além.
B.(  ) A satisfação instantânea nos faz perder de vista os objetivos futuros e pode nos levar a uma vida de pecado.

O desejo por satisfação instantânea é característico de uma mente descontrolada; é um inimigo da paciência e destrói lentamente os objetivos a longo prazo, zombando da responsabilidade e a prejudicando. Retardar essa satisfação é um princípio aprendido; é uma habilidade que nos ajuda a lidar com situações e pressões, especialmente com as tentações que o mundo tem para oferecer, como tomar dinheiro emprestado imprudentemente. No entanto, essa ideia não é popular em um mundo fundamentado em gratificação instantânea, soluções rápidas e esquemas para enriquecer rapidamente. Uma vez que experimentamos a satisfação instantânea, ficamos mais propensos a escolher a “recompensa” de curto prazo outra vez, e depois novamente, e novamente […].  Como mordomos dos dons que Deus nos deu, não devemos cair nessa armadilha.
Ano Bíblico: Js 22-24
Terça-feira
Vivendo com os próprios recursos

O texto de Provérbios 21:20 contrasta a mordomia da responsabilidade econômica com a conduta esbanjadora. Os tolos não vivem com os próprios recursos. Gastam o dinheiro, mesmo o que foi tomado emprestado, considerando a sabedoria financeira ou a vida simples uma dificuldade, como uma dieta indesejada. No entanto, mesmo quando precisamos de um empréstimo, como para comprar uma casa, devemos fazê-lo com cuidado e a noção de que devemos viver com os próprios recursos.
Os ricos podem viver com os próprios recursos. O problema de alguns deles é que sempre estão preocupados com a manutenção do patrimônio. Em geral, quando as pessoas têm pouco e são assalariadas, elas se preocupam com o sustento, não com a riqueza. Ainda assim, a Bíblia aconselha a viver com os próprios recursos, independentemente de quanto temos. Paulo recomendou o que podemos considerar simplicidade extrema: “Tendo sustento e com que nos vestir [poderíamos incluir moradia], estejamos contentes” (1Tm 6:8). Paulo não considerava os bens terrestres tão importantes, pois, para ele, viver em Cristo era o bastante (Fp 1:21).

3. Qual princípio deve ser lembrado antes de qualquer outra coisa? (Veja Mt 6:33). Estamos praticando esse princípio? Assinale a alternativa correta:
A.(  ) Buscar em primeiro lugar as coisas de Deus.
B.(  ) Conquistar nossas aspirações em primeiro lugar.

Devemos pensar em nosso dinheiro não como renda, mas como recursos que temos a responsabilidade de administrar. O orçamento é o método que devemos usar para realizar essa tarefa. Planejar um orçamento é uma habilidade que precisa ser aprendida e estudada cuidadosamente. A prática e o esforço disciplinados são necessários para o sucesso na administração de um plano financeiro equilibrado (Pv 14:15). Se fizermos o compromisso de obtermos êxito em nosso plano de administração financeira, seremos capazes de evitar erros financeiros embaraçosos.
Se você tem problemas com a administração de seu dinheiro, faça um orçamento. Pode ser simples: totalize seus gastos por alguns meses e, em seguida, faça a média de suas despesas mensais. O segredo é viver sempre com os próprios recursos e fazer o possível para evitar dívidas.

Leia Lucas 14:27-30. Jesus ilustrou o preço do discipulado com o exemplo de um construtor que estimou o custo da construção de uma torre e o que aconteceria se ele não pudesse concluí-la. Qual lição sobre mordomia temos nesse exemplo?
Quarta-feira
Ano Bíblico: Jz 1-3
Dizendo não à dívida

4. Leia Deuteronômio 28:12. O que esse texto ensina sobre as muitas dívidas? Qual princípio está presente nesse verso?

Evitar dívidas o máximo possível é um princípio do senso comum. A Escritura também nos desencoraja a ser fiadores das dívidas dos outros (Pv 17:18; 22:26). A dívida manipula o futuro e nos obriga a nos submeter às suas exigências a partir da nossa posição de fragilidade financeira. É um elixir suave que os cristãos julgam difícil de recusar e administrar. Contrair dívida pode não ser imoral, mas não fortalece nossa vida espiritual.
“Deve-se ter em estrita consideração a economia, senão se incorrerá em pesadas dívidas. Conservem-se dentro dos limites. Evitem contrair dívidas assim como evitariam a lepra” (Ellen G. White, Conselhos sobre Mordomia, p. 272).
A dívida pode se tornar uma escravidão financeira, tornando-nos um “servo do que empresta” (Pv 22:7). Visto que a dívida está tão ligada à estrutura econômica do nosso mundo, pensamos que ela seja o padrão. Afinal, nações inteiras se endividam; por que os indivíduos não deveriam fazer a mesma coisa? Não é certo ter essa atitude.
“Façam, com Deus, a solene aliança de, com Sua bênção, pagar suas dívidas e a ninguém dever coisa alguma, ainda que tenham de viver a pão e água. É tão fácil, ao preparar a mesa, tirar do bolso uma moeda para extraordinários. Cuidem dos centavos e os reais cuidarão de si mesmos. É uma moedinha aqui, uma moedinha ali, gasta para isto, aquilo, e aquilo outro, que logo somam reais. Neguem o eu ao menos quando estão rodeados de dívidas. […] Não vacilem, não desanimem nem desistam. Neguem seu gosto, neguem a condescendência com o apetite, economizem seu dinheiro e paguem suas dívidas. Esforcem-se para pagá-las o mais depressa possível. Quando vocês puderem apresentar-se novamente como pessoas livres, não devendo nada a ninguém, terão alcançado uma grande vitória” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 257).
A dívida é um fundamento frágil para os cristãos firmarem seus pés. Ela pode prejudicar nossa experiência espiritual e afetar nossa capacidade de financiar a obra de Deus. Rouba-nos de nossa capacidade de doar aos outros com segurança, e tira de nós oportunidades de receber as bênçãos de Deus.

Quais decisões ajudam a evitar qualquer dívida desnecessária? Do que você precisa se privar, a fim de não se endividar?
Ano Bíblico: Jz 4, 5

Quinta-feira
Poupando e investindo

As formigas trabalham para poupar alimento para o inverno (Pv 6:6-8). É sábio considerar sua maneira de viver quando poupamos dinheiro para uma finalidade. A grande questão de poupar é ter recursos disponíveis para nossas necessidades, ao contrário de desperdiçar ou de apenas acumular. Administrar o dinheiro requer sabedoria, orçamento e disciplina. Se tudo o que fazemos é poupar para nós mesmos, estamos roubando as posses de Deus em vez de administrá-las.
“O dinheiro gasto desnecessariamente é uma perda dupla. Ele não apenas se vai, mas seu potencial para obter lucros também se vai. Se o tivéssemos separado, ele poderia ter se multiplicado na Terra mediante a poupança ou no Céu por meio da doação […]. Poupar é uma disciplina que desenvolve a autoridade sobre o dinheiro. Em vez de permitir que o dinheiro nos leve em direção aos nossos caprichos, nós tomamos o controle” (Randy C. Alcorn, Money, Possessions and Eternity [Dinheiro, Bens e Eternidade]; Carol Stream: Illinois, Tyndale House Publishers, 2003, p. 328).

5. Como é possível lidar melhor com questões financeiras? (Pv 13:11; 21:5; 13:18) Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A.( ) Aceitando conselhos, planejando e se esforçando.
B.( ) Rejeitando a instrução, buscando dinheiro fácil e tendo pressa.

Os mordomos poupam para as necessidades familiares e investem no Céu os recursos de Deus. A questão não é quanto possuímos, mas se temos um plano bíblico de administração, seja qual for a nossa situação. Poupar para atender às necessidades familiares deve ser algo feito com sabedoria. A fim de minimizar as perdas, reparta o risco (Ec 11:1, 2). Trabalhar com essa minimização antes das próprias necessidades (Pv 24:27) e procurar aconselhamento qualificado de outras pessoas (Pv 15:22) são dois recursos eficazes nesse modelo. À medida que as necessidades forem satisfeitas e nos tornarmos mais prósperos, devemos nos lembrar do Senhor (Dt 8:18).
O modelo de investimento mais seguro para o mordomo de Deus é investir no “reino dos Céus” (Mt 13:44). Não há recessão, riscos, ladrões nem declínio no mercado. É como ter uma bolsa ou uma carteira que nunca se desgastam (Lc 12:33). Aceitar a Cristo é como abrir uma conta, e devolver o dízimo e dar ofertas são depósitos. Isto é, por mais que precisemos cuidar das nossas necessidades, devemos manter nosso foco nas verdades eternas.

Leia 2 Coríntios 4:18. Como podemos manter essa verdade sempre diante de nós enquanto vivemos como mordomos responsáveis?
Ano Bíblico: Jz 6-8
Sexta-feira
Estudo adicional

Toda habilidade natural, capacidade e dom vêm de Deus, seja pela genética, influên­cia e educação, ou ambas. O importante é o que fazemos com as habilidades que temos. Deus espera que seus mordomos se tornem peritos em suas habilidades por meio da educação e da experiência prática (Ec 10:10).
O Espírito de Deus encheu Bezalel “de habilidade, inteligência e conhecimento em todo artifício” (Êx 35:31). Ele e Aoliabe (Êx 35:34) tinham a habilidade de ensinar sua arte aos outros.
Vivendo neste mundo materialista, podemos ser melhores administradores e, especificamente, eliminar as dívidas. Devemos sempre desenvolver habilidades por meio da leitura, seminários, educação formal e, finalmente, praticar o que aprendemos. Desenvolver nossas habilidades nos capacita a dar nosso melhor para Deus e a ser bons mordomos.
A parábola dos talentos indica que cada servo recebeu talentos “segundo a sua própria capacidade” (Mt 25:15). Dois servos dobraram seus montantes; o terceiro enterrou o seu. Devemos sempre nos esforçar para aperfeiçoar o que temos. Aquele servo, ao enterrar seu talento, não demonstrou nenhuma habilidade ou capacidade. Administrar o dinheiro, sair da dívida, cultivar a disciplina e também a experiência prática faz com que desenvolvamos competências abençoadas por Deus. Para que obtenhamos êxito e sejamos bons em algo, devemos repeti-lo diversas vezes.
“Quando as lições da Bíblia são aplicadas na vida diária, exercem profunda e duradoura influência sobre o caráter. Timóteo aprendeu e praticou essas lições. Não tinha talentos particularmente brilhantes, mas sua obra era valiosa porque ele usava no serviço do Mestre as habilidades que Deus lhe havia concedido”
(Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 205).

Perguntas para discussão
1. O domínio próprio é necessário sempre e pode evitar dificuldades financeiras e a ruína. O que fazer para ajudar os que têm esse problema?
2. Leia Romanos 13:7, 8. Como aplicar essas palavras aos nossos relacionamentos?
3. Alguns argumentam que não devemos nos preocupar em ficar endividados, pois Jesus voltará. Como você responderia a essa afirmação?
Marcos 16:15